Ela deixou de ouvir...
o som silencioso propagou-se ao seu redor, não conseguia ouvir as gotas da chuva cairem delicadamente no seu corpo, apenas as sentia. Deixou de ouvir o seu nome, como se tivesse perdido a identidade, já não sabia como soava, tentava sílaba a sílaba fazer com que o som ganhasse vida. Sentia-se no fundo dum poço sem eco sem poder ouvir a sua voz, doce e forte ao mesmo tempo. Nada tinha sentido. Não ouvia nem o seu próprio respirar, foi a mesma sensação que teve quando mergulhou em alto-mar e não sentia a sua respiração. Fechou os olhos, escondeu as mãos, sentiu-se inexistente, sentiu-se só...perdeu os sons da vida...
o som silencioso propagou-se ao seu redor, não conseguia ouvir as gotas da chuva cairem delicadamente no seu corpo, apenas as sentia. Deixou de ouvir o seu nome, como se tivesse perdido a identidade, já não sabia como soava, tentava sílaba a sílaba fazer com que o som ganhasse vida. Sentia-se no fundo dum poço sem eco sem poder ouvir a sua voz, doce e forte ao mesmo tempo. Nada tinha sentido. Não ouvia nem o seu próprio respirar, foi a mesma sensação que teve quando mergulhou em alto-mar e não sentia a sua respiração. Fechou os olhos, escondeu as mãos, sentiu-se inexistente, sentiu-se só...perdeu os sons da vida...
1 comentário:
Há alturas em que talvez seja melhor estar imune ao som. Porque, para além dos sons da vida, há também muito ruído. Nessas alturas, nada como sentir. Sentir e deixarmo-nos guiar pelo que sentimos. O "regresso dos sons" será, então, natural!
Beijos
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